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Palestra Processamento Auditivo

29/01/2015



A palestra realizada aos professores do Fundamental II, no dia 23/01/15,  teve o objetivo de esclarecer através de uma linguagem pedagógica simples, o que é o processamento auditivo e instrumentalizar o professor para ações possíveis de realização em sala de aula que facilitem o processo de desenvolvimento do aluno. Saiba mais sobre o assunto abordado:

A audição é um dos canais sensoriais através do qual o indivíduo é capaz de perceber e estabelecer uma relação dialética com o mundo que o cerca. A maneira como o sistema auditivo recebe, analisa, discrimina, associa, integra, organiza, enfim, processa tudo o que ouvimos é o que demoninamos de Processamento Auditivo, isto é, as boas habilidades do processamento auditivo é que nos permitem a comunicação com o outro, a aprendizagem de uma nova informação e a realização de tarefas do dia-a-dia.

“Processamento Auditivo é o conjunto das habilidades específicas que o indivíduo precisa para interpretar o que ouve”, portanto, a dificuldade em processar auditivamente pode estar associada a dificuldades de aprendizagem, fala e linguagem. “A correlação entre os achados da avaliação da função auditiva e os da avaliação da linguagem oral e ou escrita permitem uma compreensão mais abrangente das dificuldades e facilidades do indivíduo” possibilitando a escolha de um caminho mais produtivo que promova melhor aprendizagem.

O bom processamento permite ao aluno ler e soletrar com mais facilidade, seguir instruções corretamente, perceber pistas, resgatar da memória o que ouviu, aprender novas palavras, frases e ações, ser sociável, lidar com ruído competitivo tão comum às salas de aula, manter-se focado, perceber as sensações do outro, fazer inferências e entender expressões com duplo sentido. De tal forma, que a alteração do processamento leva o indivíduo a ter dificuldade em manter a atenção e em lembrar informações apresentadas oralmente; dificuldade em realizar tarefas que envolvem direções múltiplas; habilidades de escuta pobres; lentidão para realizar tarefas escolares; lentidão para compreender informações; necessidades de repetições com linguagem clara e objetiva; desempenho acadêmico pobre com dificuldade na compreensão de leitura, ortografia e vocabulário.

Essas dificuldades acabam também, por gerar comportamentos inadequados como baixa estima, desinteresse, liderança negativa entre outros. Tendo em vista que o professor, normalmente, é um dos primeiros a perceber esses sintomas é de suma importância que o professor seja orientado no sentido de entender o que é o processamento auditivo e que práticas pedagógicas podem ser utilizadas em sala de aula que facilitem a aprendizagem do aluno que apresenta esse quadro de alteração do processamento.

Profª Roseli Elena Andreazzi Finelli

                                                                                                                                                                                                                                                                               Psicopedagoga 

 

 

Fonte: CEFAC Saúde e Educação

 Especialização em Neuroaprendizagem



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